Em certas estações do ano, ouvimos e
vemos profissionais da saúde pública de Canto do Buriti, Piauí, batendo à porta,
com objetivo de ter ciência da situação vivenciada pelo morador. Eles fazem inúmeras
perguntas relacionadas às pessoas no domicílio (nome, idade, sexo, endereço,
número, etc.), tentando identificar características iniciais, tais como: enfermidades
graves, deficientes, dependentes químicos, gestantes, crianças não vacinadas, crianças
fora da escola, condições de moradia, água tratada, banheiro, fossa séptica, higienização,
coleta regular de lixo, etc. Em seguida, registram com fidelidade os dados em
formulários para depois lançar no sistema da Secretaria Municipal de Saúde. Os
agentes fazem acompanhamentos mensais conferindo a realidade local, as
adversidades vividas, traçam estratégias visando melhoria da qualidade de vida.
Nessas visitas, oferecem assistência técnica, dão orientações relativas à
prevenção de doenças.
É preciso enfatizar
que, daqui para frente, às orientações dos agentes serão mais focadas na
higiene, uso do álcool gel, uso de máscaras, isolamento físico-social das
pessoas de pelo menos dois metros de distância nas filas dos estabelecimentos
públicos e privados, tendo em vista o combate da peste invisível ou peste
apocalíptica (novo coronavírus ou covid-19), uma praga que infelizmente está
conduzindo milhares de pessoas ao mundo dos mortos.
Como podemos perceber
no contexto acima, esses profissionais são importantes agentes de mudanças da
comunidade, pois através dos dados coletados, eles traçam estratégias significativas
para melhoria da saúde dos moradores, tanto da zona urbana quanto rural do
nosso município. As atribuições deles são várias, entretanto, pedimos permissão
aos amados leitores para citarmos algumas: identificação de risco individual e
coletivo; encaminhamentos das pessoas aos postos de saúde mais próximos da
residência do paciente sempre que necessário; orientações às famílias de acordo
com as instruções das equipes de saúde; fazem acompanhamentos à situação de
saúde das famílias com a intenção de ajudá-las a conseguirem os melhores
resultados com o tratamento, modos de prevenções, etc.
Esses “Agentes” necessitam
de apoio constante do poder público, vez que, se este último, não construir uma política de ações práticas e céleres voltadas ao saneamento básico dos setores
mais vulneráveis, combate das zoonoses, capina e coleta do lixo, ou seja, limpeza
pública eficaz, aterro controlado em áreas distantes, controle do chorume e do
gás metano, como vão vencer a peste invisível que a cada dia se aproxima? Percebemos
na maioria dos bairros a falta de saneamento básico e em algumas ruas a falta
de capina; podemos ver também na entrada da cidade, sentido quem vem de Eliseu
Martins – PI, o lixão a céu aberto, espalhando pelo ar gases possivelmente venenosos.
Lembrando que, esse fato não é novo; passou por várias gestões. Será que os
gases do lixão não contamina o ar que respiramos? Quem garante que as futuras gerações
não serão contaminadas com enfermidades estranhas? É preciso questionar de
maneira destemível: Não seria interessante para economia do município, os ilustres
vereadores junto ao prefeito Marcos Nunes Chaves, sentarem e discutirem de
forma inteligente um ousado projeto de lei com objetivo de converter o lixão em
dinheiro e empregos? Não é impossível converter toda essa massa insalubre de
lixo em gás de cozinha, em energia elétrica, combustível para os veículos
automotores, porém é preciso que mentes gigantes se façam presentes, a de líderes.
Prosseguindo, na
prática, a quase oito anos de gestão do prefeito já mencionado acima, enxergamos
algumas melhorias no tocante à saúde pública dos munícipes de Canto do Buriti,
Piauí; houve ampliação da Secretaria Municipal de Saúde no centro, mudança de
secretários, ampliação dos agentes de saúde, endemias, psicólogos, garis, novos
programas implantados, com destaques, o Centro de Especialidades Odontológicas –
CEO, o Programa de Saúde na Família – PSF, enfim. No entanto, existem algumas
ressalvas, pois podemos claramente registrar nas lentes dos nossos aparelhos
audiovisuais, nas principais avenidas, bairros e ruas da cidade, inúmeros cães desfilando,
defecando nas calçadas, expelindo xixis, rasgando sacolas de lixo, se
contaminando, certamente contaminando as pessoas, e, até o momento, não existem
registros de discussões dos membros do poder público a respeito. As perguntas
que ficam no ar são as seguintes: Quem se responsabilizará quando houver
propagação de doenças não curáveis por meio dos animais contaminados nas ruas?
Será o dono? Será o poder público? A história da humanidade está recheada de doenças
provenientes dos animais.
Por descrever
sobre a contaminação das pessoas por meio dos animais soltos (cães e outros), é
provável que os profissionais da saúde pública do nosso município tenham estudado
a “peste negra (peste bubônica)” e a “gripe espanhola”, Fatos semelhantes a
essas pandemias estão registradas na Bíblia Sagrada, no livro de Êxodo,
Capítulo 9, Versículos de 08 a 10, porém, à primeira (bubônica), ocorreu no ano
de 541, conceituada de Peste de Justiniano (imperador). Os registros históricos
afirmam que ela ressurgiu no continente europeu entre os anos de 1347 a 1351. A
doença é causada pela bactéria “yersinia pestis”, transmitida aos humanos por
meio de pulgas dos ratos e outros animais domésticos. Estima-se que no século
XIV, a peste tenha levado aos túmulos de 75 a 200 milhões de pessoas no mundo.
Ela se manifestava em três tipos: Pneumônica: na qual a enfermidade não tratada
afetava o sistema respiratório; Septicêmica: a enfermidade não tratada afetava
a circulação sanguínea; Bubônica: a enfermidade não tratada afetava o sistema
linfático, sendo a primeira forma de infecção. Dentre esses três tipos a que
parece ser a mais preocupante é a Pneumônica, pelo fato de ser contagiante. É
possível que uma pessoa infectada transmita a bactéria (espirro, tossi, fala, gotículas
de ar infectado, compartilhamento de garrafas, copos e utensílios), dai então,
contaminando uma ou mais pessoas a sua volta.
A outra pandemia
registrada na história foi chamada de gripe espanhola, ela surgiu no continente
europeu, entre os anos 1918 e 1920, contudo, contaminou mais de 500 milhões, e,
levou a óbito aproximadamente 50 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, registros
nos mostram que a gripe espanhola iniciou no mês de setembro de 1918, circulou
em várias regiões e causou a morte de 35 mil pessoas. Documentários afirmam que
ela provavelmente foi causada por mutação do vírus influenza que passou de animais
para as pessoas.
Entre os anos de
2002 a 2004 surgiu na China, uma doença respiratória contagiosa letal causada
por um coronavírus, denominada SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave). Ela
surgiu por causa do contato das pessoas com os animais, e se espalhou pelo mundo
de repente. A propagação da doença com pessoas contaminadas acontece da
seguinte forma: por gotículas de ar (tosse ou espirro), por toque em superfícies
contaminadas (maçanetas, copos, volante do carro, academia), por saliva (beijos,
bebidas compartilhadas), por contatos com a pele (abraços, aperto de mão). Os
sintomas de pessoas infectadas são: febres, dores de cabeça, calafrios e dores
musculares.
No mês de junho
do ano de 2009, membros da Organização Mundial da Saúde declararam pandemia de
Influenza A/H1N1. Na época chamava-se de gripe suína e teve origem no México. No
Brasil, ano de 2010, o vírus levou a óbito mais de 2.000 pessoas. Esse fato,
fez com que, o Ministério da Saúde realizasse campanhas coletivas anuais com
objetivo de combater este tipo de enfermidade, contribuindo então com uma redução
considerável dos casos registrados. É importante lembrar que a transmissão pode
acontecer antes de surgirem os sintomas nas pessoas, via gotículas de saliva
pelo ar. Os sintomas são: febre alta (superior a 38 graus, dor muscular, cabeça,
garganta, nas articulações, coceira nos olhos), tosse (coriza, cansaço,
vômitos) diarreia, etc.
Outra pandemia
que merece ser mencionada é a Aids (HIV), descoberta entre as décadas de 1980 a
1990 de acordo com o Ministério da Saúde. Estatísticas feitas pela Unaids 2018
revelam que existem 37,9 milhões de pessoas vivendo com HIV. As formas de
contaminação: contato sexual sem preservativos, agulhas contaminadas, etc.
Diante dos fatos
narrados no contexto, muito embora, existam mínimas distorções dos dados
citados, pedimos a liberdade de continuar questionando; será que os cães e
outros animais soltos, não possuíam pulgas na época desses fatos? Será que eles
não traziam doenças para seus donos? E hoje? É importante que os vereadores da
nossa querida Canto do Buriti, produzam leis razoáveis com objetivo dos donos
dos animais tenham a sensibilidade de prendê-los? Seria interessante a
castração dos animais soltos com objetivo de evitar a superpopulação e doenças?
Quanto ao
coronavírus, quando e onde realmente surgiu? Foi produzido por mãos humanas ou
pela natureza? Existem inúmeras matérias que tratam de explosões de
laboratórios com vírus em sítios conhecidos no ano de 2019. Qual o objetivo de
manter incubados em laboratórios coleções de vírus? Não teria escapado um vírus
de um laboratório e infectado a humanidade? Por que o Brasil e o mundo
denominam novo coronavírus ou covid-19? Esse conceito não estaria compatível
com a explosão do laboratório Russo no ano de 2019? Os animais irracionais
foram os principais portadores das doenças nos humanos? Esses questionamentos
ficam para os normais responderem com conhecimento, inteligência e sabedoria
[...]
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