domingo, 19 de abril de 2020

Profissionais da saúde pública de Canto do Buriti, Piauí [ comentários, apoio do poder público, saneamento básico, controle das zoonoses, lixão a céu aberto, questionamentos, sugestões, históricos das enfermidades, etc.]


Em certas estações do ano, ouvimos e vemos profissionais da saúde pública de Canto do Buriti, Piauí, batendo à porta, com objetivo de ter ciência da situação vivenciada pelo morador. Eles fazem inúmeras perguntas relacionadas às pessoas no domicílio (nome, idade, sexo, endereço, número, etc.), tentando identificar características iniciais, tais como: enfermidades graves, deficientes, dependentes químicos, gestantes, crianças não vacinadas, crianças fora da escola, condições de moradia, água tratada, banheiro, fossa séptica, higienização, coleta regular de lixo, etc. Em seguida, registram com fidelidade os dados em formulários para depois lançar no sistema da Secretaria Municipal de Saúde. Os agentes fazem acompanhamentos mensais conferindo a realidade local, as adversidades vividas, traçam estratégias visando melhoria da qualidade de vida. Nessas visitas, oferecem assistência técnica, dão orientações relativas à prevenção de doenças.
É preciso enfatizar que, daqui para frente, às orientações dos agentes serão mais focadas na higiene, uso do álcool gel, uso de máscaras, isolamento físico-social das pessoas de pelo menos dois metros de distância nas filas dos estabelecimentos públicos e privados, tendo em vista o combate da peste invisível ou peste apocalíptica (novo coronavírus ou covid-19), uma praga que infelizmente está conduzindo milhares de pessoas ao mundo dos mortos.
Como podemos perceber no contexto acima, esses profissionais são importantes agentes de mudanças da comunidade, pois através dos dados coletados, eles traçam estratégias significativas para melhoria da saúde dos moradores, tanto da zona urbana quanto rural do nosso município. As atribuições deles são várias, entretanto, pedimos permissão aos amados leitores para citarmos algumas: identificação de risco individual e coletivo; encaminhamentos das pessoas aos postos de saúde mais próximos da residência do paciente sempre que necessário; orientações às famílias de acordo com as instruções das equipes de saúde; fazem acompanhamentos à situação de saúde das famílias com a intenção de ajudá-las a conseguirem os melhores resultados com o tratamento, modos de prevenções, etc.   
Esses “Agentes” necessitam de apoio constante do poder público, vez que, se este último, não construir uma política de ações práticas e céleres voltadas ao saneamento básico dos setores mais vulneráveis, combate das zoonoses, capina e coleta do lixo, ou seja, limpeza pública eficaz, aterro controlado em áreas distantes, controle do chorume e do gás metano, como vão vencer a peste invisível que a cada dia se aproxima? Percebemos na maioria dos bairros a falta de saneamento básico e em algumas ruas a falta de capina; podemos ver também na entrada da cidade, sentido quem vem de Eliseu Martins – PI, o lixão a céu aberto, espalhando pelo ar gases possivelmente venenosos. Lembrando que, esse fato não é novo; passou por várias gestões. Será que os gases do lixão não contamina o ar que respiramos? Quem garante que as futuras gerações não serão contaminadas com enfermidades estranhas? É preciso questionar de maneira destemível: Não seria interessante para economia do município, os ilustres vereadores junto ao prefeito Marcos Nunes Chaves, sentarem e discutirem de forma inteligente um ousado projeto de lei com objetivo de converter o lixão em dinheiro e empregos? Não é impossível converter toda essa massa insalubre de lixo em gás de cozinha, em energia elétrica, combustível para os veículos automotores, porém é preciso que mentes gigantes se façam presentes, a de líderes.
Prosseguindo, na prática, a quase oito anos de gestão do prefeito já mencionado acima, enxergamos algumas melhorias no tocante à saúde pública dos munícipes de Canto do Buriti, Piauí; houve ampliação da Secretaria Municipal de Saúde no centro, mudança de secretários, ampliação dos agentes de saúde, endemias, psicólogos, garis, novos programas implantados, com destaques, o Centro de Especialidades Odontológicas – CEO, o Programa de Saúde na Família – PSF, enfim. No entanto, existem algumas ressalvas, pois podemos claramente registrar nas lentes dos nossos aparelhos audiovisuais, nas principais avenidas, bairros e ruas da cidade, inúmeros cães desfilando, defecando nas calçadas, expelindo xixis, rasgando sacolas de lixo, se contaminando, certamente contaminando as pessoas, e, até o momento, não existem registros de discussões dos membros do poder público a respeito. As perguntas que ficam no ar são as seguintes: Quem se responsabilizará quando houver propagação de doenças não curáveis por meio dos animais contaminados nas ruas? Será o dono? Será o poder público? A história da humanidade está recheada de doenças provenientes dos animais.        
Por descrever sobre a contaminação das pessoas por meio dos animais soltos (cães e outros), é provável que os profissionais da saúde pública do nosso município tenham estudado a “peste negra (peste bubônica)” e a “gripe espanhola”, Fatos semelhantes a essas pandemias estão registradas na Bíblia Sagrada, no livro de Êxodo, Capítulo 9, Versículos de 08 a 10, porém, à primeira (bubônica), ocorreu no ano de 541, conceituada de Peste de Justiniano (imperador). Os registros históricos afirmam que ela ressurgiu no continente europeu entre os anos de 1347 a 1351. A doença é causada pela bactéria “yersinia pestis”, transmitida aos humanos por meio de pulgas dos ratos e outros animais domésticos. Estima-se que no século XIV, a peste tenha levado aos túmulos de 75 a 200 milhões de pessoas no mundo. Ela se manifestava em três tipos: Pneumônica: na qual a enfermidade não tratada afetava o sistema respiratório; Septicêmica: a enfermidade não tratada afetava a circulação sanguínea; Bubônica: a enfermidade não tratada afetava o sistema linfático, sendo a primeira forma de infecção. Dentre esses três tipos a que parece ser a mais preocupante é a Pneumônica, pelo fato de ser contagiante. É possível que uma pessoa infectada transmita a bactéria (espirro, tossi, fala, gotículas de ar infectado, compartilhamento de garrafas, copos e utensílios), dai então, contaminando uma ou mais pessoas a sua volta.
A outra pandemia registrada na história foi chamada de gripe espanhola, ela surgiu no continente europeu, entre os anos 1918 e 1920, contudo, contaminou mais de 500 milhões, e, levou a óbito aproximadamente 50 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, registros nos mostram que a gripe espanhola iniciou no mês de setembro de 1918, circulou em várias regiões e causou a morte de 35 mil pessoas. Documentários afirmam que ela provavelmente foi causada por mutação do vírus influenza que passou de animais para as pessoas.
Entre os anos de 2002 a 2004 surgiu na China, uma doença respiratória contagiosa letal causada por um coronavírus, denominada SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave). Ela surgiu por causa do contato das pessoas com os animais, e se espalhou pelo mundo de repente. A propagação da doença com pessoas contaminadas acontece da seguinte forma: por gotículas de ar (tosse ou espirro), por toque em superfícies contaminadas (maçanetas, copos, volante do carro, academia), por saliva (beijos, bebidas compartilhadas), por contatos com a pele (abraços, aperto de mão). Os sintomas de pessoas infectadas são: febres, dores de cabeça, calafrios e dores musculares.
No mês de junho do ano de 2009, membros da Organização Mundial da Saúde declararam pandemia de Influenza A/H1N1. Na época chamava-se de gripe suína e teve origem no México. No Brasil, ano de 2010, o vírus levou a óbito mais de 2.000 pessoas. Esse fato, fez com que, o Ministério da Saúde realizasse campanhas coletivas anuais com objetivo de combater este tipo de enfermidade, contribuindo então com uma redução considerável dos casos registrados. É importante lembrar que a transmissão pode acontecer antes de surgirem os sintomas nas pessoas, via gotículas de saliva pelo ar. Os sintomas são: febre alta (superior a 38 graus, dor muscular, cabeça, garganta, nas articulações, coceira nos olhos), tosse (coriza, cansaço, vômitos) diarreia, etc.
Outra pandemia que merece ser mencionada é a Aids (HIV), descoberta entre as décadas de 1980 a 1990 de acordo com o Ministério da Saúde. Estatísticas feitas pela Unaids 2018 revelam que existem 37,9 milhões de pessoas vivendo com HIV. As formas de contaminação: contato sexual sem preservativos, agulhas contaminadas, etc.
Diante dos fatos narrados no contexto, muito embora, existam mínimas distorções dos dados citados, pedimos a liberdade de continuar questionando; será que os cães e outros animais soltos, não possuíam pulgas na época desses fatos? Será que eles não traziam doenças para seus donos? E hoje? É importante que os vereadores da nossa querida Canto do Buriti, produzam leis razoáveis com objetivo dos donos dos animais tenham a sensibilidade de prendê-los? Seria interessante a castração dos animais soltos com objetivo de evitar a superpopulação e doenças?
Quanto ao coronavírus, quando e onde realmente surgiu? Foi produzido por mãos humanas ou pela natureza? Existem inúmeras matérias que tratam de explosões de laboratórios com vírus em sítios conhecidos no ano de 2019. Qual o objetivo de manter incubados em laboratórios coleções de vírus? Não teria escapado um vírus de um laboratório e infectado a humanidade? Por que o Brasil e o mundo denominam novo coronavírus ou covid-19? Esse conceito não estaria compatível com a explosão do laboratório Russo no ano de 2019? Os animais irracionais foram os principais portadores das doenças nos humanos? Esses questionamentos ficam para os normais responderem com conhecimento, inteligência e sabedoria [...]
                                                                                         

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