Motivado por profundas
preocupações em ver a coisa andar, eu Luis André Idalino da Silva (pesquisador
e escritor de documentários sobre as áreas humanas e sociais) com apoio de
colaboradores, quero, em nome dos queridos munícipes de Canto do Buriti, Piauí,
registrar neste, com objetivo de não deixar cair no esquecimento, o descaso, a
vista grossa, a falta de compromisso de alguns políticos para com o povo, o
desinteresse em preservar os imóveis públicos, tampouco em reconstruir aquilo
que foi destruído. Para ser mais conciso, citarei alguns exemplos claramente visíveis:
o matadouro público central (destruído), o anfiteatro e escadarias da Praça da Cidadania
(destruído), a Praça Santo Expedito (inacabada), o Clube Operária (destruída), o
Clube Kurtson (destruído), a Lavanderia Pública da comunidade Morro dos Cavalos
(falta manutenção, cheia de mato), as Academias de Saúde locais (sucateadas), principais
ruas e avenidas cheia de buracos, sem falar dos inúmeros cães soltos nas ruas provocando
acidentes e doenças (competência da esfera municipal, prefeito: Marcos Nunes
Chaves). Porém, a narrativa abaixo compete à esfera Estadual, na qual, tem conhecimento
de inúmeros problemas, tais como: a falta de manutenção das rodovias que fazem
rotas de Canto do Buriti a São João do Piauí, assim como Canto do Buriti a São
Raimundo Nonato - PI; o Anel Viário iniciado no governo Wilson Martins, nunca concluído,
apresenta inúmeros buracos, uma vergonha. No entanto, o desenrolar dos fatos
abaixo, se refere de forma específica à reconstrução do Ginásio Poliesportivo
José Vicente de Moura, “O Vicentão”, cuja competência é da esfera Estadual (governador:
Wellington Dias).
Nos
maiores portais de notícias do Piauí, existem registros iniciados no décimo segundo
dia, do sétimo mês, ano de dois mil e dezessete, em que claramente afirma que o
deputado José Hélio de Carvalho Oliveira (popularmente conhecido por Dr. Hélio
Oliveira), teve a brilhante iniciativa, na qual, solicitou por meio de
requerimento na Assembleia Legislativa do Piauí – Alepi, em caráter de
urgência, reforma do Ginásio Poliesportivo José Vicente de Moura, “O Vicentão.”
Seria injusto copiar e colar, tampouco transcrever a citação narrada pelo
deputado nos canais, porém, peço aos queridos leitores modesta licença para
discorrer uma pequena interpretação de um sítio bem conhecido; registra-se no
sítio que o deputado Hélio Oliveira, afirmou que o requerimento para reformar o
Ginásio “O Vicentão”, foi aprovado no décimo primeiro dia, do sétimo mês, ano
de dois mil e dezessete. O governador do Estado do Piauí, José Wellington
Barroso de Araújo Dias, chancelou Ordem de Serviços, tendo em vista, reforma do
Ginásio Poliesportivo José Vicente de Moura, popularmente conhecido por “O
Vicentão”, e será feito por meio da Secretaria de Estado das Cidades.
A
fala do deputado foi convertida em texto, ou seja, em redação jornalística para
os canais eletrônicos, via web; Ele afirmou que o ginásio “O Vicentão”, faz
parte da Unidade Escolar Florisa Silva, uma escola que possui alunos dos níveis
fundamentais para adolescentes, jovens e adultos; a obra seria executada em 150
dias e está orçada em R$ 786.636,39 (setecentos e oitenta e seis mil,
seiscentos e trinta e seis reais e trinta e nove centavos). Porém, ficam inúmeras
perguntas intrigantes no ar: Seria reforma ou reconstrução? O valor da obra não
estaria semelhante com os orçamentos das quadras feitas no governo Wilson Martins?
A placa de frente aos entulhos, não feri o princípio da publicidade, afirmando
que é reforma com obra demolida? Na placa está negativamente escrita: “Reforma
do Ginásio Poliesportivo “O Vicentão” no município de Canto do Buriti - PI”
prazo de execução, valor da obra, secretarias das cidades, etc.
Os
munícipes cantoburitienses certamente perceberam o erro gravíssimo. Um ato que
nem preciso ser formado em direito ou coisa do tipo para tipificar em grave
ilícito no que se refere ao patrimônio público, que certamente devia ser
tombado pelo tempo, pela história arquitetônica, etc. Agora, quem vai pagar pela
demolição? De quem é a culpa? Quando será feita a obra? Por quem?
Os jovens
munícipes cantoenses estavam ansiosos aguardando os 150 dias a reconstrução do
ginásio “O Vicentão” ser feita, mas, agora estão desanimados, pois já ultrapassam
os 730 dias. O governo não tinha autorizado “Ordem de Serviços” para a reforma
por meio da Secretaria de Estado das Cidades? O que houve? Faltou dinheiro? Faltou
planejamento da equipe técnica? Ainda não fizeram o projeto básico? A
licitação? Será que não vai honrar seu compromisso? Se não tinha interesse em
reformar ou reconstruir porque não deixou o imóvel como estava?
Numa
reconstrução de médio porte como a do Ginásio, já citado, não seria
interessante ter passado pelos trâmites da Lei 8.666/1993 tendo em vista
contratação de empresa especializada comprometida nas clausulas contratuais
caso em que seja vencedora das competições imparciais? O distinto deputado
Hélio Oliveira, não afirmou que o ginásio é muito importante para ocupar os
adolescentes, jovens e adultos? Por que o governo ainda não celebrou contrato
com a futura empresa licitante tendo em vista reconstruir a obra e certamente
honrar sua promessa junto aos cantoburitienses?
Recordando
que, o Ginásio Poliesportivo, José Vicente de Moura “O Vicentão”, foi
construído no ano de 1992, na gestão do ex-deputado e prefeito Eurimar Nunes de
Miranda. O valor da obra foi de 2.500.000,00 (dois milhões e quinhentos mil), segundo
a matéria publicada no dia 01 de maio de 2018 da TV Centro SUL, contudo, foi supostamente
demolida por força de decreto expedido pelo governador do Estado do Piauí, o
senhor José Wellington Barroso de Araújo Dias, com objetivo de reconstrução no
mesmo ano. A previsão do investimento segundo as palavras do deputado José
Hélio de Carvalho Oliveira, seria de R$ 786.636,39 (setecentos e oitenta e seis
mil, seiscentos e trinta e seis reais e trinta e nove centavos); prazo de
entrega: 05 meses. Localização geográfica: Av. Getúlio Vargas, próximo do Posto
de Combustíveis, saída para Floriano, Piauí.