Produzir
novos conhecimentos exige de nós antes de qualquer coisa, uma complexa viagem
em direção à imaginação. É por meio dessa virtude imensurável que rabiscamos no
papel as ideias que chegam de repente em nossa mente. Às vezes erramos, às
vezes acertamos, fazemos os ajustes e, naturalmente depois de serem bem
lapidadas se tornam relevantes. Nesse simples contexto, podemos identificar o surgimento
de duas virtudes: a criatividade e a inovação. A primeira significa: a
capacidade humana de produzir novas ideias e coisas. Muito embora sejam
novidades, as novas ideias e coisas podem não ter nenhum valor; já a segunda,
no caso a inovação, é o conceito mais ampliado, ou seja, é o processo completo
no qual as ideias são produzidas, desenvolvidas, testadas e então convertidas
em valor. Nesse sentido, a inovação é mais importante do que a criatividade. Mas
fica um questionamento no ar: como é possível ser inovador sem ser criativo? O
que se sabe ao longo do tempo é que todas as pessoas são criativas, mas nem
todas são inovadoras.
Muito embora a
criatividade seja necessária para a inovação, as habilidades executivas,
pessoais e de empreendedorismo também fazem parte dos requisitos para
transformar uma ideia criativa em algo de valor. Nesse sentido, não basta
apenas ser uma pessoa criativa, deve-se também usar o espírito da inovação para
decolar na vida, rumo ao empreendedorismo.
No sétimo dia do
segundo mês, ano de dois mil e vinte e dois, foram coletados inúmeros blocos de
isopor na estrada entre os municípios de Canto do Buriti e Tamboril do Piauí. Houve
várias pesquisas na internet para saber se tinha algum valor econômico, e a
maioria dos comentários afirmavam que só teria algum valor se fosse
transformado em vasos de plantas para fins comerciais. Assim, converteria lixo
em algo de utilidade. Foi necessário um estudo ampliado sobre tal assunto. Como
transformar isopor junto ao cimento em um lindo vaso para planta? A feliz
resposta veio de inúmeros empreendedores. Nota-se que, não existe nenhum
empreendedor local, tampouco regional, tendo em vista, produzir e comercializar
essa nova ideia. Para motivar as pessoas nesse campo livre, foi preciso dar o
exemplo, ou seja, fazer o investimento em cimento, isopor, moldes, produzir o vaso
e ao final, expor com um segredinho: vaso para plantas medicinais. Foram feitas
aproximadamente cinquenta amostras e todas foram doadas.