Existe
um ditado popular muito conhecido que diz: “o santo de casa não faz milagres.” Amigo
leitor, você concorda? Será que os possíveis autores dessa frase não se equivocaram?
Seria preconceito produzido por uma minúscula parcela de uma antiga civilização?
Por que a grande maioria dos políticos na medida em que se encontra no poder não
continuam as obras e reformas dos seus anteriores? O fato é que em teoria tudo
é perfeito, mas na prática, fica algo a desejar, ou seja, na prática, os
cidadãos são os prejudicados. O querido leitor pode questionar da seguinte
maneira: Aonde quer chegar com todas essas palavras difíceis? Bom, registros mostram
que alguns cidadãos cantoenses dispuseram de seus preciosos tempos para se
dedicar incondicionalmente a melhoria das rodovias. Os voluntários resolveram com
recursos próprios e de amigos tapar os inúmeros buracos das rodovias, assim
como, sinalizar nos locais mais arriscados, tais como (curvas e ponto-cegos), com
letras nas pistas, faixas, cartazes, pneus pintados, garrafas, tudo com a
intenção de evitar acidentes nas estradas, sentido Eliseu Martins, Floriano,
Brejo do Piauí, Tamboril do Piauí, dentre outras.
O amigo leitor
poderia continuar questionando: A construção, a reforma, a sinalização das
rodovias estaduais e federais não é competência do governo e seus subordinados?
A resposta é clara e objetiva, porém quando o Estado é omisso, quem fará a
diferença para evitar a desgraça? É por esse motivo, que se faz necessário a
construção de tal matéria, tendo em vista, não cair no esquecimento, assim
como, alertar o governo junto a sua equipe para buscar a possível solução.
Destaca-se que, antes da mão de obra voluntária, assim como, a falta de
sinalização, houve vários acidentes nesses trechos com perdas irreparáveis. Frisa-se
também nesta, a falta de manutenção do anel viário, da ciclovia e sua
sinalização.
Discorrendo um
pouco do Anel Viário (pista duplicada de 10,89 quilômetros de extensão e
canteiro central, localizado no coração de Canto do Buriti, Piauí, entre as
rodovias PI 140 e PI 141), no qual, teve início no governo Wilson Martins, ano
de 2013, com investimento total de R$ 6.959.124,21 (seis milhões, novecentos e
cinquenta e nove mil, cento e vinte e quatro reais e vinte e um centavos), porém
nunca concluído no governo Welington Dias. Por qual motivo nunca foi concluído?
Faltou recursos? Houve erro no projeto? Não houve licitação para
dar continuidade? Os engenheiros, seus fiscais deram pareceres conclusos sem
estar? Por que houve uma possível inauguração sem conclusão? O fato é que teve terraplanagem
completa, numa parte teve minúscula camada de asfalto, uma possível
inauguração, noutra, estrada de barro esburacada, na qual atualmente está cerca
de cinquenta por cento ou mais em péssimas condições de tráfego, que vergonha!
A grande maioria
dos motoristas testemunhou algumas pessoas prestando gratuitamente seus
esforços, tapando os inúmeros buracos com piçarra e barro nas rodovias de norte
a sul, leste a oeste das regiões próximas a Canto do Buriti. Dentre as pessoas
preocupadas em tapar os buracos existentes nas rodovias e anel viário,
destaca-se o comerciário Wilson Ferreira, morador da cidade de Canto do Buriti,
Piauí. Há relatos que ele entrou em contato com o Departamento de Estradas de
Rodagem – DER/PI, porém não teve respostas claras. Nesse sentido, continuou
seus trabalhos voluntários por meio de recursos próprios apoiado por amigos
para evitar acidentes. Alguns dos fiéis amigos deram tintas, pneus velhos,
pedaços de canos, garrafas, madeiras, fitas, entre outras coisas.
Wilson Ferreira prestou
inúmeros serviços voluntários nas principais estradas esburacadas, assim como,
tempo e dinheiro, para evitar acidentes. Ele foi citado nos comentários da
Câmara Municipal de Vereadores, por prestar um serviço de grande relevância.