domingo, 3 de maio de 2020

Aos clementes, esperançai-vos [ Bruno Cena Macedo ]


Numa abençoada manhã de quinta-feira, do vigésimo terceiro dia, do quarto mês, ano de dois mil e vinte, por volta das oito horas, vinte e dois minutos e alguns segundos, dia em que eu, Luis André Idalino da Silva (pesquisador e escritor de documentários sobre as áreas humanas e sociais), estava em uma fila de mais ou menos trinta pessoas, com objetivo de fazer favor a um amigo. De repente, avistei um jovem atendendo aos clientes na Farmácia Boa Esperança, localizada à rua João dos Santos, próximo a Praça Maninho Barreto (Grande “Y”), cidade de Canto do Buriti, ao Sul do Piauí. Não tinha a certeza quem era, mesmo assim, arrisquei em perguntar: desculpe minha curiosidade, é que li um livro de nome “Aos clementes, esperançai-vos” do professor, poeta e escritor Bruno Cena Macedo, notei no livro 118 frases poéticas, distribuídas em 130 páginas, percebi com clareza, várias ideias originais, históricas, literárias, psicológicas, filosóficas, sociais, políticas e religiosas.
Fiquei muito satisfeito em ter lido, foram sugestões dos distintos Dr. Ancelmo Chaves Valente (dentista), e, Esivaldo Idalino da Silva (professor), contudo, vi ao final da obra uma imagem que parece com você. Por acaso, não seria você o autor? O jovem vendedor sorriu e respondeu ser o próprio. Parabenizei seu brilhante talento. Fiz alguns comentários, afirmando que ele é o segundo poeta registrado na história do município; o primeiro sendo o professor Jonas Antunes, com o livro “Bobagens, poesia, reflexões sociais e política, autoestima e expressão da alma.” Neste momento, o nobre poeta, pegou um dos seus livros, lançado no inverno do vigésimo primeiro dia, do segundo mês,  publicado nos maiores sítios da região, no vigésimo quarto dia, do segundo mês, autografou, datou e deu-me. Confesso: “foi um presente inesquecível, uma vez que, nossa memória deve ser alimentada pelas emoções saudáveis da vida.”
Se o existencialista Jean Paul Sartre, fosse vivo, tivesse o prazer de ler este livro “Aos clementes, esperançai-vos.” do escritor Bruno Cena Macedo, certamente diria: “Os homens estão condenados a ser livres para serem felizes.” A liberdade não depende dos grilhões nos pulsos e pés, tampouco das grades que os cercam, ela depende da consciência de cada ser humano. Noutras palavras, é importante frisar que “os homens serão livres e felizes quando tiverem a inteligência de administrar a própria consciência.” Porém, não é preciso ficar surpreso, se por ventura, os juízes responsáveis pela condenação, expedirem alvarás de solturas autorizando os guardiões abrirem as grades do cárcere e os prisioneiros não quiserem ser livres. Eles vivem no senso comum, não gostam de ler, pesquisar, raciocinar, discutir ideias, pensam estar mais seguros lá.
Noutra ótica, frisa-se que os bons leitores podem estar presos numa gaiola metálica, mas o pouco que absorver por meio deste livro perceberá que não existirão grades que impeçam de fazer voo, isto pelo fato de ser um livro instigante e libertador da alma. Ressaltar-se, não é para os fracos, porque os fracos desistem da jornada. Vários homens desejam ser livres e felizes, porém buscam a felicidade no lugar errado (drogas, lixo sonoro, brigas, etc.), parte deles não alimenta a memória por meio da leitura, sejam elas históricas, literárias, psicológicas, filosóficas, religiosas, enfim, vivem lutando contra o vento.
Por fim, não poderia deixar de usar a virtude da gratidão, pois a essência dela claramente afirma: “O homem provido de gratidão, pega o pouco das sementes que tem, divide com quem não tem, e sua vida fica mais próspera; ao contrário de algumas pessoas que passam a vida inteira trabalhando, economizando, não semeando, e no final, passará necessidade.” Nesse sentido, quero prestar meus sinceros agradecimentos ao querido Bruno Cena Macedo, pelo virtuoso presente. Que o grande arquiteto da vida, continue abençoando seus projetos.