APRESENTAÇÃO
O
presente estudo feito pelas estudantes do Instituto
Superior de Educação do Sul do Piauí – ISESPI,
curso, Licenciatura Plena em História, Ronaide Costa Dantas e Maria Alexsandra
Leal Costa, todavia teve a colaboração nas pesquisas, na digitação e
organização textual, o estudante do curso de Licenciatura Plena em Filosofia, pela
Universidade Federal do Piauí – UFPI, Luis André I. Silva, e do estudante do
curso de Licenciatura Plena em Pedagogia, pela Universidade Estadual do Piauí -
UESPI, Esivaldo I. da Silva (revisor), contudo, tem como objetivo principal
resgatar os fatos históricos das festas juninas dentro dos folguedos que
aconteceram na cidade de Canto do Buriti, onde faz parte da cultura desse povo
atualmente. Para tanto, as festas juninas dentro dos folguedos na cidade de
Canto do Buriti, Piauí, iniciaram no ano de 1958, gestão do ex-prefeito, Abel da Silva Pimentel, segundo dados
oficiais de moradores antigos da região.
No
entanto, se faz necessário frisar que teve início com a quadrilha do povo
Bulié, onde era realizada nas ruas e avenidas da cidade e todos denominavam
como dança de rua; logo em seguida, houve a construção do Clube União Operária
no mesmo ano, ou seja, 1958 (prefeito: Abel
da Silva Pimentel), a partir de então, foram realizadas as festividades
juninas lá (localizada a rua Castro Alves, próximo a Praça Manoel Barbosa
- atualmente se encontra em ruínas).
Lembrando que, a família Bulié, tinha total controle da organização.
Com
o passar do tempo, membros da Igreja Católica (nossa senhora Sant’Ana),
aderiram ao movimento, (no sentido de dar apoio), pois cederam a Quadra de
Esportes Queiroz Galvão (a quadra foi destruída e construíram no lugar, o
prédio da Previdência Social - INSS), e depois, o Ginásio Poliesportivo “O
Vicentão”, fato ocorrido no mandato do ex-prefeito, Heli de Carvalho Cronemberger (1959-1962, 1971-1972, 1977-1982) e
depois, teve fortalecimento com ex-prefeito, Péricles Pires Chaves (1989-1992, 2001-2003), que transferiu o
evento para a Praça Sant’Ana onde houve grande valorização cultural e disputas
de várias escolas do município tendo premiação em 1º 2º e 3º lugar para os
melhores colocados.
Não
podemos nos esquecer que no mandato de Maria
Madalena de Mora Chaves (2003 – 2004 sua gestão durou menos de 08 meses),
as festas juninas dentro dos folguedos foram transferidas para a Quadra de
Esportes Emílio Lopes, (reformada no seu mandato), que por sinal, foi idéia do
seu filho Reginaldo de Moura Chaves, que era tesoureiro e respondia como porta
voz dela. É importante ressaltar que no mandato do ex-prefeito Nilmar Valente Figueiredo (2005-2008,
2009-2012) houve avanço na valorização das festas juninas e dos folguedos, pois
apoiou e recebeu de várias cidades, dançarinos concorrentes, tais como: Brejo
do Piauí, Tamboril do Piauí, Flores do Piauí, Pajeú do Piauí, Rio Grande do
Piauí, Pavussu, Itaueira, dentre outras cidades para competirem com os
cantoburitienses.
É
interessante destacar que há um conceito porém divergente de sentido, entre “folguedos
e quadrilhas”, onde nos folguedos acontecem as festas populares de espírito
lúdico que se realizam anualmente, em datas determinadas em diversas regiões do
país, algumas dessas datas têm origem religiosa e outras são folclóricas, em
contrapartida, ou seja, nas quadrilhas,
que significam tradição folclórica e cultural, e que foi introduzida no Brasil
no início do século XIX, com a vinda da Corte Real Portuguesa e com várias
missões culturais francesas que estiveram no país na mesma época.
JUSTIFICATIVA
É
importante pesquisar, estudar e registrar “as festas juninas dentro dos
folguedos”, uma vez que geram reflexões e ainda, soma de conhecimentos no que
diz respeito às técnicas sobre danças, vestuários, apoio, barracas, comidas
típicas regionais, faixa etária e classificação, etc. No entanto, podemos fazer
uma sinopse dos fatos passados e do presente, não obstante, antes não havia
recursos materiais ou financeiros para que houvesse valorização das
apresentações culturais e nem apoio por parte dos representantes políticos,
pois atualmente vemos que dispomos de um leque de apoio por parte do governo
municipal que dá incentivo a variadas criações por parte do estudante; tudo nos
moldes da festividade junina. Não podemos jamais nos esquecer que as festas
juninas e os folguedos são produzidos por professores, estudantes e
simpatizantes.
Os
moradores mais vividos da região relatam fatos que demonstram à autenticidade
em relação à transformação do encontro de folguedos, em que antes, a maioria
dos moradores tinham hábitos ou tradições de fazerem fogueiras de frente a
porta de suas casas e atualmente vemos que acontecem esse momento de forma
artificial, ou em outras palavras soltando fogos.
OBJETIVOS
Geral
Estudar
as transformações e identificar o marco histórico-cultural das festas juninas
dentro dos folguedos e traçar o perfil do antes e do depois das quadrilhas e
seus organizadores.
Específicos
Analisar
a participação da família Bulié com as festas juninas (Eroília Maria de Sousa
Silva).
Observar
o espaço utilizado com as festas juninas (Rosalva Correia Carvalho).
Apresentar
as mudanças ocorridas após a prefeitura assumir as festas juninas (Manuel de
Carvalho Feitosa Neto).
FUNDAMENTAÇÃO
TEÓRICA
Durante
a visita técnica realizamos entrevistas estruturadas qualitativa com os
moradores: Eroília Maria de Sousa Silva (professora aposentada - 61 anos) filha
cantoburitiense, Rosalva Correia Carvalho (funcionária pública - serviços
gerais – 62 anos), nascida no estado do Maranhão, porém, vive em Canto do
Buriti a mais de 40 anos e Manuel de Carvalho Feitosa Neto (secretário de
esporte, cultura e lazer, 33 anos), filho da terra e reside atualmente.
Os
moradores supracitados possuem conhecimentos em que “As Festas Juninas dentro
dos Folguedos” são festividades simbólicas da cidade que acontecem entre os
dias 27, 28, 29, 30 de junho com barracas contendo comidas típicas,
apresentações artísticas, shows musicais com bandas regionais e muita festa.
Faz-se
necessário registrar, que ocorreram mudanças nos dias de apresentações, pois a
nova gestão municipal junto à equipe organizadora (prefeito: Marcos Nunes Chaves) fez o “Projeto de
Lei” que prevê mudanças de dias para os dias 18 a 22 de junho 2013 como data
oficial do XXI Encontro de Folguedos de Canto do Buriti – PI.
MÉTODOS
No
desenvolvimento desta pesquisa foram usados requisitos como artigo, livros,
apostilas, revistas, jornais, entrevistas, celulares, formulários, etc. As entrevistadoras, Ronaide Costa Dantas, e,
Maria Alexsandra Leal, realizaram questionário com moradores da região.
Entrevista com uma moradora da época
1.
(Eroília Maria de Sousa Silva – 61 anos) Como aconteceram as festas juninas e
os folguedos em Canto do Buriti?
Querida, as festas
juninas e os folguedos da cidade de Canto do Buriti, deu-se inicio no ano de
1958, na gestão do ex-prefeito Abel da
Silva Pimentel, no princípio com a quadrilha do povo Bulié, onde era
realizada nas ruas e avenidas da cidade e todos denominavam dança de rua. As
quadrilhas só foram apresentadas em praça publica no ano de 1973, na gestão do
então, ex-prefeito, Enéas Nunes Maia,
fato ocorrido na praça da igreja e ficou por longo tempo. Já no mandato da ex-prefeita, Maria de Lourdes Pessa Valente - Lourdinha (1993 a 1996), foi reconhecido no
local, “O Encontro de Folguedos” e os municípios vizinhos eram convidados a
apresentarem seus eventos culturais. Lembrando que o primeiro encontro de
folguedo no mandato da ex-prefeita, Lourdes, aconteceu na Quadra Queiroz Galvão
e as competições vinham de 1993, depois no Ginásio Poliesportivo “O Vicentão” e
atualmente na Quadra Emilio Lopes. É importante ressaltar que os moradores
reuniram-se em uma casinha localizada a rua Castro Alves e fizeram as primeiras
festas fechadas; havia cobrança de quota para pagamento do sanfoneiro e da
licença da festa na delegacia; as mulheres não pagavam.
As quadrilhas
eram gritadas por Tio Chicó (um dos sócios do clube), depois Cassiano, Antônio,
Bulié, Eroília (Kaíka), Luiz do Cassiano,
Petrônio, Danilo, Maurílio, Eroildo em seguida, passaram-se aos demais. Logo
após, houve a construção do Clube União Operária (uma associação criada pelos
pobres e era constituído por vários sócios), a partir de então, foram
realizadas as festividades juninas lá. Há relatos claros que os não sócios
‘homens’ faziam os pagamentos da quota (taxa de entrada) e as mulheres não,
pois seriam as privilegiadas e, as festas como de tradição, ocorriam sempre no
mês de junho. Recordamos que, a família Bulié tinha total controle da
organização.
2.
(Eroília Maria de Sousa Silva) Como eram as roupas da época?
As mulheres se
vestiam de chitão todas de modelos iguais e só mudavam a cor de algumas roupas,
usavam ainda um lenço na cabeça da cor do vestido; já os homens vestiam camisa
de chitão, sendo da mesma cor do vestido das mulheres, porém com retalhos. É
interessante comentar que ao final, o casamento dos noivos havia um jantar em
comemoração, onde todos levavam um prato específico que era pipoca, bolo de
fubá, canjica, milho, pamonha, beiju, farofa, quebra-queixo, etc.
3.
(Eroília Maria de Sousa Silva) Existiam fogueiras? Como eram?
As fogueiras
eram apresentadas de forma simbólica, onde cada dia se comemorava um Santo, do
dia 23 a 24 era São João; 29 era São Pedro (a fogueira de São Pedro, só era
feita na casa de uma viúva ou na casa de uma pessoa de tal nome). Seria injusto
deixar de comentar que era uma dificuldade grande quanto à questão de energia
elétrica, pois a cidade tinha um motor gerador que funcionava até as nove e
meia da noite, isto no período das fogueiras. Relatam os mais vividos da região
que depois das nove e meia da noite desligavam o gerador elétrico e deixavam as
fogueiras iluminando, pelo motivo de acharem mais interessante, isto no período
de São João e São Pedro em que eles (as pessoas) se divertiam contanto
histórias, dançando ao lado das fogueiras, fazendo promessas e batismos,
noivinhos, noivinhas, experiências sobre as brasas em uma vasilha com água e na
hipótese delas se juntarem, seriam casamento na certa. (ainda existem pessoas
que consideram as outras como comadre e compadre de fogueira, etc.).
4.
(Eroília Maria de Sousa Silva) Quem seria o prefeito (a) dessa época?
Maria de Lourdes
Pessa Valente (Lourdinha)
5.
(Eroília Maria de Sousa Silva) Qual o local que eles dançavam? E depois?
Precisamente nas
ruas e avenidas da cidade e depois no Clube União Operária.
6.
(Eroília Maria de Sousa Silva) Tinha recurso material patrocinado?
Não tinha
recursos doados por ninguém, mas era produzido pelos alfaiates da região e que
cada dançarino mandava fazer seu vestuário.
7.
(Eroília Maria de Sousa Silva) No final houve aceitação, competições e
brindes?
Na época não,
mas logo em seguida, teve grande aceitação pelos membros da igreja católica,
pelos prefeitos que tivemos, vereadores, professores e sociedade organizada.
Entrevista com outra moradora da época
1.
(Rosalva Correia Carvalho – 62 anos) Como aconteceram as festas juninas e os
folguedos em Canto do Buriti?
As quadrilhas
eram iniciadas pela família Bulié, onde eram realizadas nas ruas e avenidas da
cidade e todos denominavam como danças de rua, em seguida, houve a construção
do clube dançante “Operária” que se não me falhe a memória, ano de 1958 e ali tinha
as festividades. Depois de alguns anos, a igreja matriz nossa senhora Sant’Ana
apoiou o evento e, com ajuda do Padre, José Claudio Boechat Moreno e Dona Irací
Barracão, tiveram a idéia de fazer uma quadrilha para casais (onde eu, Rosalva,
fazia parte), não descartando as demais existentes; As danças ocorriam na
Quadra Queiroz Galvão e logo após alguns anos no Ginásio Poliesportivo “O
Vicentão”, no mandato do ex-prefeito, Eurimar
Nunes de Miranda (1997 - 2000) e dando seqüência o ex-prefeito, Péricles Pires Chaves – Peréca (2001-2004)
que transferiu para a Praça Santana, onde teve as disputas dos colégios; nesse
período aconteceu grande valorização cultural em termos de reconhecimento, pois
o 1º 2º e 3º lugar ganharia prêmios. Já no mandato da ex-prefeita Maria Madalena de Moura Chaves, houve
grandes transformações em que foi transferido o Encontro de Folguedos para
Quadra Emilio Lopes e atualmente permanece lá. Quanto ao ex-prefeito Nilmar Valente de Figueiredo (2005-2008;
2009-2012), o mesmo deu continuidade prestando sua contribuição, pois ampliou o
espaço para receber outras regiões circunvizinhas e, prestou apoio aos eventos
sócio-culturais que havia na época. Não posso deixar de fora que na gestão
atual, ou seja, na do prefeito Marcos
Nunes Chaves (vice-prefeita: Sandra de Sousa Andrade Neiva) (2013 - 2016),
foi um sucesso, isto pelo motivo de privilegiar o Centenário de Luiz Gonzaga, o
Rei do Baião, ou seja, o cantor e compositor que produziu letras
extraordinárias em suas canções para agradar as festas juninas do povo cantoburitiense.
Como de tradição, as festas juninas em nossa cidade, acontecem nos dias 18 a 22
do mês de junho, segundo o que consta no projeto “O XXI Encontro de Folguedos”.
Sabemos que atualmente, o custo é bem maior comparado com a minha época, pois pensemos na iluminação, no carro de som, no
contrato da banda, na compra dos tecidos diferenciados, tais como: cetim, filó,
oxford e chitão e ainda na premiação do 1º 2º e 3º lugar.
2.
(Rosalva Correia Carvalho) Quem seria o prefeito dessa época época?
Nilmar Valente
Figueiredo.
3.
(Rosalva Correia Carvalho) Qual o local que os integrantes dançavam? E depois?
Quadra Queiroz
Galvão, Poliesportivo “O Vicentão”, Praça da Igreja e Quadra Emilio Lopes.
4.
(Rosalva Correia Carvalho) Havia algum recurso material patrocinado?
Sim, pois havia
barracas, onde era vendidas comidas típicas da região para arrecadar verbas e
comprar o material, tipo, tecido para confecção da roupa das festas juninas.
5. (Rosalva Correia Carvalho) No final teve
aceitação e competições de brindes?
Sim, pois já
havia reconhecimento, isto pelo apoio da igreja católica.
Entrevista com um morador
1.
(Manuel de Carvalho Feitosa Neto – 33 anos – secretário municipal de esporte,
cultura e lazer – gestão: Marcos Nunes Chaves). Como foi o Encontro de
Folguedos após a prefeitura assumir essa festividade na cidade?
Houve uma
expansão da cultura local, porém não teve preservação do natural por muito
tempo, pois as disputas ficaram cada vez mais acirradas e as vestimentas cada
vez mais ricas, perdendo muito da originalidade, o que não era nato e rústico e
passou a ser técnico e sofisticado.
2.
Na sua opinião, o que significa Encontro de Folguedos?
Significa
doações de valores culturais, através das expressões dos participantes que
abrilhantam a festa popular numa determinada data.
3.
Por que acontece o Encontro de Folguedos todos os anos?
Porque é uma
tradição local e é de fundamental importância a sua existência para o
município, uma vez que movimenta a economia e une as pessoas numa festa social
e rica de expressões culturais, etc.
4.
Como aconteceu as Festas Juninas e os
Encontros de Folguedos em
Canto
do Buriti?
Quanto às festas
juninas, infelizmente não temos nada da época de inicio dessas festividades
catalogadas nos arquivos da gerencia de cultura do município que correspondam a
essa pergunta. Porém o primeiro encontro
de folguedos aconteceu no ano de 1993 (inclui-se atual que acontecerá no
período de 24 a 28 de junho deste que será o XXII).
5.
Como era o vestuário após a prefeitura assumir essa responsabilidade?
Antes eram
trajes mais rústicos onde os masculinos eram calças rasgadas com camisetas
quadriculadas ou estampadas e com emendas estampadas. As mulheres com vestidos
rodados de chita com acessórios exagerados. Atualmente, trajes com muito
brilho, lantejolas e tecidos como túlio seguindo os acessórios bem sofisticados.
6.
Qual a diferença entre quadrilha e
folguedos?
Quadrilha é uma
dança popular. Folguedos é um encontro de promoção dos artistas com suas
habilidades.
7.
Ocorreram algumas transformações na questão do Encontro de Folguedos e Festas
Juninas? Quais?
Sim. Os artistas
das quadrilhas juninas foram incentivados e reconhecidos por toda população
local e regional com a realização do Encontro de Folguedos, pois o que era para
ser uma festa municipal, tornou-se uma festa tradicional, ou regional de grande
dimensão de valor cultural.
8. Quando surgiu essa idéia dos Folguedos e
Festas Juninas? Por quê?
A princípio, não
tenho conhecimento que haja algo escrito a respeito de tal pergunta, ou seja,
festividades do tipo, “Folguedos e Festas Juninas”, pois não temos registros
arquivados sobre esse tema aqui na gerencia da Secretaria de Esporte, Cultura e
Lazer.
9. Qual a sua relação com as festas Juninas e
Encontro de Folguedos em Canto do Buriti?
Acredito que a
cultura do nosso município é riquíssima na dança, na arte, na culinária, enfim.
Porém, desvalorizada muitas vezes pelos próprios artistas, o que a torna
adormecidas. Como secretário de esporte, cultura e lazer, tenho procurado expandir
talentos dos nossos artistas com suas determinadas habilidades. Criamos o cadastro do artista para
catalogá-los e fazer com que a
comunicação entre a gerencia de cultura torne o presente nos eventos locais e
até mesmo nacionais (encaminhamos o convite para participação na bienal em São
Paulo este ano, mas ninguém se manifestou). Como organizador e coordenador
geral de uma equipe com pessoas determinadas e conhecedoras da importância da
cultura com a promoção deste grande evento, conseguimos aumentar a premiação de
R$ 5.000,00 para R$ 11.500,00 e fazer valer XXI Encontro de Folguedos do
município de 18 a 22 de junho de 2013, o que foi um sucesso de público e
participação de quadrilhas municipais e regionais.
10. Comente com suas palavras como era as festas
juninas no passado e como é na atualidade:
Para fazer
acontecer o XXI de Folguedos no município tivemos que fazer um trabalho de
conscientização com os coordenadores e instrutores e participantes das
quadrilhas locais e regionais. Os mesmos estavam desacreditados dos resultados
finais. As vestimentas que eram dispersas dos próprios participantes no inicio
dos anos de 1994, por volta de 2001, já fazia parte das despesas do município
que além de promover a festa tinha que bancar toda estrutura com as vestimentas
o que cada vez tem sido mais rica e sofisticada. Conseguimos mostrar clareza
nos resultados. Este ano o evento compromete novamente e já são inúmeros os
interessados para participar desta grande festa.
11. Como se chama o prefeito da atualidade?
Marcos Nunes
Chaves
12. Com base em que se deu a origem aos Encontros
de Folguedos?
Não tenho
conhecimento, pois foi na gestão de 1993 quem deu o ponta-pé inicial (Lourdes
Pessa Valente).
13.
Destaque alguns pontos negativos e
positivos que ocorreram com essas mudanças, na questão do passado e da
atualidade:
Festa, alegria,
ritmos, sintonia, envolvimento, diversidade, trajes, enfim. Tudo isso só num
lugar. Independentemente da época, período é muito positivo. As quadrilhas
juninas, somadas ao encontro de folguedos veio fortalecer a cultura buritiense.
Essa tradição de misturas culturais tem contribuído verdadeiramente coma
economia local. A essência do povo de braços caloroso e hospitaleiros que cada
vez tem atraído turista para o nosso município. Muitas quadrilhas de rua que por
muito tempo participaram nas disputas ocorridas dos encontros de
folguedos, foram perdendo
espaços no evento, por não terem apoio do município na época. O mesmo bancava a
estrutura de figurino das escolas municipais.
hoje o município ainda não dispõe de verbas específicas para o evento.
Acreditamos que com as ações da gerencia de cultura para a desvinculação
desmembramento da secretaria de esporte e lazer e criação da própria secretaria
de cultura o ministério disponibilizará verbas suficiente para custear este
evento e muitas outras ações.
Fonte: ISESPI
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